Quando a vida
parece já do seu ofício fatigada,
e a alegria, incerta, demora.
Quando braços irrompem
e, cheios de abraços,
abrem a porta.
parece já do seu ofício fatigada,
e a alegria, incerta, demora.
Quando braços irrompem
e, cheios de abraços,
abrem a porta.
E confortam...
Eu te abraço
com meus braços,
e com meu sorriso te enlaço.
E te animo, silenciosa...
E em palavras,
secretas e cheias de memória,
como um cristal, um punhal, um incêndio.
com meus braços,
e com meu sorriso te enlaço.
E te animo, silenciosa...
E em palavras,
secretas e cheias de memória,
como um cristal, um punhal, um incêndio.
Ouço orvalho apenas, estremecendo...
E um sorriso é preciso,
para abrir a porta.
E um sorriso é preciso,
para abrir a porta.
(Maria, Adaptação de «O silêncio», «As palavras», «O sorriso»: Eugénio de Andrade)
Bonitos versos de Eugénio de Andrade.
ResponderEliminarO silêncio é de Ouro.
Abraço Maria
Reflexivo!
ResponderEliminarUm abraço grande.
ResponderEliminarGrata pelos vossos comentários!
ResponderEliminarUm abraço para si, João, e outro para si também, Egidio.
Maria