terça-feira, 18 de abril de 2017

A Porta...


    Perguntei à porta: Quantos anos tens?

 A porta (esta porta)
Imagem: Mosteiro dos Jerónimos, Santa Maria de Belém (1). Lisboa, Portugal.
respondeu-me:
- Bem, estou aqui desde que o mosteiro foi edificado e concluído, o que aconteceu aproximadamente em 1580.
Pensei: ou a porta perdeu a memória, ficou louca e perdeu-se no tempo ou o tempo que passou por aqui não encontrou a porta para passar...
 
Imagem: Mosteiro dos Jerónimos, Santa Maria de Belém (2). Lisboa, Portugal.

Há sítios assim...
Gosto de me encontrar com eles... entrar, ouvi-los contar, brincando com o tempo o tempo todo, mesmo mesmo ao nosso lado no tempo.    
Maria

Correntes humanas...



Muito obrigada pela oportunidade de me juntar a todos vós

 _/\_

Imagem: "IMiF, International Minds in Finland" in Human Currents - Book Launch Lisbon, 17 Ap, 2017.


Gostei muito de vos ouvir e de conhecer as vossas experiências de vida 
:)

Imagem: "Human Currents" Book.
Imagem: "Human Currents" (p.1)
Imagem: "Human Currents" (p.3)
Imagem: "Human Currents" (pp.8-9).
Imagem: "Human Currents" (p.7)

E também de conhecer de perto a

ParaBéns a todos!
E muito obrigada
_/\_
Um abraço \o/ 
Thank You
Maria 

«We're of different races, cultures & traditions
 sharing a common planet Earth
 "clearly ocean" blue
 full of visible and invisible bridges
 that floats in an immense unknown universe.
      The fool uses that as a tool of division.
The wisw man sees it as a reason for celebration.»

domingo, 16 de abril de 2017

Gracinha menina...



Minha Mãe, minha amiga,
já te disse como és bonita?
E como gosto tanto, tanto,
de te abraçar e beijar,
e com meus braços e passos te acompanhar?
Um a um, e todos juntos, quero que saibas...
E tu sabes bem! Cá estamos, cheios de gratidão, para contigo todos os dias a vida celebrar.
Mas hoje és especial.

Hoje és a menina que nasceu pequenina e franzina, e que sobreviveu por milagre.
Hoje és a criança que cresceu entre pais e avós e muitos irmãos que te chamavam Gracinha e mãe.
Hoje és a jovem que viveu no campo e na cidade, em Portugal e na distante Angola, que tu tanto recordas, e contas como foi lá que aprendeste a andar, e cair, de mota.
Hoje és a mulher que amou meu pai e que quiseste ter a teu lado a sua vida inteira. Sua companheira, esposa, e minha mãe.
Hoje és a mãe que sempre esteve presente, quando meu pai, longe, não podia estar. E hoje, naquele sítio mesmo longe, onde ele está, para onde se vai com a eternidade, continuas a amar e estar.
Hoje és a avó que sempre dá e ensina e ama e pacientemente está.

Hoje és a menina guerreira, que sempre lutou e me ensinou a estar e a acreditar que sim, que existem milagres.
Obrigada, Mãe.
Maria, 15 Ab 2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Às vezes...


Imagem: "Ar Co-Íris". Portugal, Fev. 27, 2017.
 
 
Às vezes aqui faz frio...
E chove, troveja, neva,
E abre o sol, e fecha,
De fio a pavio!

É o tempo que somos... 
e agora?


Às vezes aqui faz cor...
e sempre que a terra e o céu
choram lágrimas de amor,
há escadas coloridas,
e pontes em ar co divinas...