quinta-feira, 10 de junho de 2021

Vamos!

 

"Vamos Todos. Vamos com Tudo!"

 




Fotos: Hoje, Vamos Portugal!

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De Camões... De Portugal

 

"Eis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
E onde Febo repousa no Oceano, ...

Esta é a ditosa pátria minha amada, ..."

 
(Luís Vaz de Camões - Os Lusíadas. Canto III, est. 20 e 21)

 

 

Luís Vaz de Camões, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá Macedo, terá nascido em Lisboa por volta de 1524 ou 1525.

«Frequentou, certamente, círculos da nobreza (Jorge de Sena afirma ser Camões de família da nobreza, mais concretamente ligado à família de vice-reis da Índia).

Fez os seus estudos em Coimbra (estudos esses que não podem ser confirmados por qualquer documento). De qualquer modo, o certo é que Camões pôde ter tido acesso a uma vastíssima erudição que, essa, se encontra, sim, documentada, em toda a sua obra e, em especial, n'”Os Lusíadas”.

Frequentou a Corte e ter-se-à visto envolvido em aventuras várias e em amores que cantou à maneira palaciana, em cantigas, vilancetes e sonetos.

Esteve preso por diversas vezes; combateu, como militar, no Norte de África, onde foi ferido e ficou cego de um olho.

Esteve na Índia (em Goa) e em Macau, tendo desempenhado diversos cargos públicos de natureza administrativa. Durante a sua estadia no Oriente, foi vítima de um naufrágio na foz do rio Mecom, na China. Esteve também preso em Goa, regressando posteriormente a Portugal. 

Recebido pelo Rei, leu “Os Lusíadas” a D. Sebastião, a quem, de resto,  dedicou o Poema. A obra foi publicada em 1572.

Recebeu, na sequência do seu trabalho, uma pensão anual, dada pelo Rei, o que não o impediu de viver na miséria, mitigada pelo dinheiro auferido por composições poéticas que escrevia a pedido de senhores influentes. (...)

Camões terá morrido em 1579 ou 1580,” a 10 de Junho “sendo o seu funeral realizado a expensas de um nobre, D. Gonçalo Coutinho, que mandou colocar sobre a sua sepultura a seguinte transcrição:

 

 "Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos poetas do seu tempo.

Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu."

 

(In Vida e obra de Luís de Camões. “Para compreender Os Lusíadas”, Livro Auxiliar - Amélia Pinto Pais. Areal Editores, 2005, pp. 24-25)

 

“Em 1880, as ossadas (...) do poeta Luís de Camões foram trasladadas para o Mosteiro dos Jerónimos.” 

 

   
                                                                    
                                                    

Fotos: Luís Vaz de Camões, Túmulo/Tomb. Mosteiro dos Jerónimos - Lisboa, Portugal.


Por Tu Gal

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"Tens que saber que não vais encontrar nunca esta definição no dicionário, na enciclopédia ou na net, mas é o que significa para mim Portugal."